Há tempos atrás, quando era jovem, fui de esquerda (muitos hoje que tem uma visão mais à direita, já passaram pelo desgosto de ser esquerdista). Sim, eu confesso que já participei muito de “ativismo social” e influenciado por professores marxistas fui obrigado -- junto com outros colegas -- a apoiar a utopia socialista.
Como todo jovem, impetuoso e cheio de visões de um mundo melhor, também fui fisgado pelo engodo socialista. Isso é normal, acredite, faz parte do anseio das pessoas jovens se preocupar com um mundo mais justo. Esse é o ponto inicial para o jovem acreditar que o capitalismo é um sistema brutal e assassino, promotor de toda a injustiça e desigualdade, através de sua fomentadora: a tal direita, que é "fascista, nazista, racista, machista" e todos os adjetivos que estamos acostumados a ouvir. E é óbvio que isso tudo foi pegando corpo e tomando forma de revolta em mim. Isso com um empurrão da PJ (Pastoral da Juventude), que infelizmente, ainda é -- em muitos lugares -- um dos berços do esquerdismo.
Isso me fez acreditar em tudo o que eu ouvia dos professores, que adoravam ver seus pupilos com olhinhos brilhando de indignação. Alguns faziam, por sua vez, o que estavam destinados -- por meio de seu posicionamento político -- a fazer. Como por exemplo, aulinhas com musicas sobre revolução. Para ter ideia fui obrigado a ouvir “What’s up" do grupo “4 NON BLONDES” (que acho que esse grupo nem existe mais) por varias horas para fazer um trabalho escolar, e também a assistir alguns filmes onde a Igreja Católica era atacada, por que iria "cair" na prova. Era impressionante como gostavam -- e gostam -- de denegrir a religião.
No entanto, ornamentavam ditaduras socialistas e nos faziam ‘pintar’ os livros marxistas com as cores do arco-íris. Não sei como não virei ateu na época. Pois uma coisa é certa, o ateu não é necessariamente marxista, mas o marxista é infalivelmente ateu. E dizer que o cristão pode ser socialista é como dizer que o judeu pode ser nazista.
Pois é, sempre acreditei nessa área profissional [docência],e nunca passaria [enquanto jovem] pela cabeça que poderia ser doutrinado por pessoas que pareciam só querer o bem. Na verdade, nem entendia direito o que era “esquerda” e “direita”, mas acreditava num ambiente em que pessoas partilhavam de uma visão de um mundo melhor, indiferente e longe de ideologias. Enganei-me completamente.
Depois de algum tempo, fui apresentado à realidade. Mostraram-me que havia outra visão. Comecei a procurar fontes alternativas de opinião e de informação, pesquisei sobre o socialismo na prática, analisei países onde ele foi implantado, li livros que propunham refutá-lo. Nisso, compreendi que a esquerda se adorna com uma superioridade moral que ela não possui, e é também autoritária e arrogante. O “espírito” alienador é o principal meio para atrair os descuidados que têm em mente (como eu tinha) um panorama social do mundo das maravilhas.
Hoje, mais ainda, faz sentido buscarmos o espírito de cada ideologia, observar suas vinculações, suas especificidades, suas incoerências e quais são os seus simpatizantes. Analise o que o político faz, o que ele defende e o que ele segue, veja se está de acordo com o que você professa. Pondere se há valores e pilar moral em seus pensamentos e ideais, pois só assim teremos chance de derrotar o que é mal, protegendo o avanço da concepção da política marxista na nossa sociedade.
Enfim, minha conclusão depois de tudo que testemunhei e aprendi é que : O socialismo é uma farsa, uma miragem e almoço grátis não existe!